Mulheres com epilepsia podem amamentar?
Sim! A orientação geral é de que as mulheres com epilepsia podem amamentar. O leite materno, além de fortalecer o vínculo mãe-bebê e fornecer os nutrientes e energia necessários ao desenvolvimento dos bebês, também transmite os anticorpos que a mãe possui e que a criança ainda não é capaz de produzir, protegendo-a de diversas infecções!
Os medicamentos antiepilépticos são secretados no leite materno, porém geralmente em pequena quantidade.
A quantidade de medicação no leite materno é menor do que aquela a que o bebê foi exposto durante a gestação.
Alguns cuidados adicionais são recomendados às mulheres com epilepsia que estão amamentando:
- Amamentar sempre em um local macio como cama ou sofá para evitar lesões no bebê caso caia do colo da mãe devido a uma crise epiléptica;
- A falta de sono e o cansaço podem desencadear crises em pessoas com epilepsia. Por isso, em certas situações, pode ser indicado que a mãe faça a ordenha do leite e a amamentação seja feita com o auxílio de mamadeiras durante a madrugada dadas pelo pai ou outro familiar/auxiliar. Essa decisão sempre deve ser tomada em conjunto com o pediatra;
- Alguns medicamentos podem deixar o bebê mais sonolento e dificultar o ganho de peso. Por isso, é fundamental o acompanhamento regular com o pediatra para avaliar não só o peso e comprimento como também o desenvolvimento neuropsicomotor.